20110221

O que é "moral supeior" ?

O representante da Igreja junto a ONU Dom Silvano Tomasi, usou uma frase um pouco diferente ao mostrar que está se criando no mundo uma nova concepção de moral fundada no relativismo. “Moral superior” foi à maneira que Dom Silvano Tomasi diagnosticou a mentalidade moral que está sendo incentivada pela ONU. Essa mentalidade despreza as leis estabelecidas e inaugura um novo momento de leis individuais. Onde cada um faz a sua própria lei.

É “moral superior”, por que supera o antigo conceito de moral, onde o homem é o centro e não uma lei já estabelecida por Deus.

Durante toda sua vida o homem sempre descobriu que necessita de normas para estabelecer o bom senso, por exemplo: existe nas estradas mão e contra mão e é dividido por uma linha que põe limites. No céu existem rotas, no mar existem leis marítimas. Por que o homem por si só não é capaz de estabelecer o bem comum.

A “moral superior” de certa maneira acaba o conceito de certo ou errado, o certo é aquilo que eu penso e aquilo que quero fazer. Com a não discriminação cada um tem o direito de ser o que quer, de fazer o que quer, de ir onde quer. Não existem limites. De certa forma, com certeza, vão ter que fazer uma reforma na gramática de vários países e retirar varias palavras que dão conceitos e sentidos as coisas e comportamentos.

Com a “moral superior” o homem se revela não precisar de Deus, é um ser autônomo, dono do próprio “nariz”. Vale a pena lembrar da fala da serpente no livro do Gênesis:


Então a serpente disse a mulher: “De modo nenhum vocês morrerão. Mas Deus sabe que, no dia em que vocês comerem desse fruto, os olhos de vocês vão se abrir, e vocês se tornaram como deuses, conhecedores do bem e do mal”. (Gênesis 3,4-5

A proposta da “moral superior” é exatamente essa: “vocês serão conhecedores do bem e do mal”

Ao ser questionado sobre a defesa das leis estabelecidas, Dom Silvano Tomasi respondeu:
"Dizer que uma pêra não é uma maça não é discriminar a pêra"

20110213

"Igualitarismo democrático"

“Igualitarismo democrático” foi à expressão usada pelo papa Bento XVI a um grupo teólogos responsáveis pela teologia católica, esta expressão sugere heresia e não teologia.

O “igualitarismo democrático” é uma herança marxista na igreja, alguns teólogos católicos fizeram uma leitura fundamentalista da Bíblia pegaram algumas frases isoladas para confirmar tal tese teológica, ex:

“Tomai e comei, todos”
“Deus não faz acepção de pessoas”
“Jesus partilhou o pão para multidão”
“Todos devem ser acolhidos”

Essas frases isoladas são completamente anticristães e anticatólicas:

*Jesus quando instituiu a Eucaristia - Quando chegou à hora, Jesus pôs-se a mesa com os Apóstolos - existiam somente os doze apóstolos, não foi instituída as multidões.


Enquanto estava comendo, Jesus tomou o pão e pronunciou a bênção, partiu-o, deu-o aos seus discípulos e disse: “Tomai e comei, isto é o meu corpo” (Mateus 26,26).

Enquanto estavam comendo, Jesus tomou o pão, pronunciou a benção, partiu-o e lhes deu, dizendo: “Tomai, isto é o meu corpo”. Depois pegou o cálice, deu graças, passou-o a eles, e todos beberam.
(Marcos 14,22-23).

A seguir tomou o pão, deu graças, partiu-o e lhes deu dizendo: “Isto é o meu corpo que é dado por vós. Fazei isto em memória de mim”. Depois da ceia fez o mesmo com o cálice, dizendo: “Este cálice é a nova e eterna aliança no meu sangue, que é derramado por vós”. (Lucas 22,19-20).


O fato é que uma virgula no lugar errado pode modificar o entendimento do texto, é o caso dos nossos folhetinhos de missa que trás a seguinte frase; Tomai, todos, e comei. Se fosse tomai todos e comei, estaria correta, mas um teólogo igualitário para defender sua tese separa com virgula para serem palavras isoladas: Tomai. Todos. E comei. Isto defende sua tese que a Eucaristia é pão partilhado que não pode ser negada, é alimento espiritual que todo mundo tem que comer.

Talvez você escute uma defesa, assim: Jesus partilhou o pão para a multidão, porém com todos.
Mas, se nós continuarmos a lendo os textos, veremos que aquela multidão continuou atrás de Jesus, em um certo ponto, Ele, Jesus chama a atenção, diz que devemos trabalhar pelo alimento que dá a vida eterna e não pelo que perece. Aquela multidão queria encher a barriga e não segui-lo, daí ele se declara o verdadeiro pão e no final só fica os doze apóstolos.

Deus não faz acepção de pessoas é uma frase de Pedro nos Atos dos Apóstolos. Pedro descobre que a graça de Deus não é somente para os Judeus, pois outros povos pagãos estavam aderindo ao evangelho e se tornando cristãos. Até então Pedro achava que só os judeus poderia ter esta graça. O “igualitarismo democrático” isola esta frase do seu contexto. No contexto ela quer dizer que pagãos convertidos podem ser chamados de filhos de Deus, que Jesus veio ser sinal de salvação para todos os povos. E não que todos tem o mesmo direito, convertidos ou não, como diz o “igualitarismo democrático”.

O “igualitarismo democrático” é ensinado como uma metodologia para levar as pessoas à obediência de um ideal socialista, focado especialmente sobre a unidade. O acolhimento é uma forma de resgatar as pessoas do pecado social, mas com a imperfeição humana, este, não tem eficácia. E por isto é heresia filosófica, é algo que já é condenado pela igreja. Os teólogos que “defendem o igualitarismo democrático” não sabem que a tendência do homem é o desleixo, a preguiça, ao fácil, ao cômodo. Pois a verdade esta neles e não em Jesus Cristo dos evangelhos o que instituiu a Igreja.

A espiritualidade não é como um passe de mágica, é graça e busca.