20131227

Brasil, país laico?

Novela atual da globo, seu autor é adepto a chamada “IGREJA CATÓLICA DE ESQUERDA”, por isto vive fazendo propaganda de Frei Beto, Leonardo Boff e de outros teólogos da libertação.

Nas principais revistas e Jornais do Brasil, os maiores colunistas são críticos religiosos direitistas ou esquerdistas, entre eles o esquerdista místico Paulo Coelho, e novos como Lobão...
Nas redes socias lá estão frases da religião espírita de Chico Xavier, assim como no cinema, na música, nas faculdades, há uma sociologia e uma antropologia baseada e Carl Marx, Marx era de uma seita que fazia sacrifícios humanos.
No governo, o PT que nasceu nas CEBs (comunidades eclesiais de base), cujo seus membros vieram da UNE,c e das JECs ambas católicas de esquerda.
No MEC está Paulo Freire outro esquerdista católico, e lá se mistura a doutrina maçônica do “politicamente correto” e da não discriminação, nas cartilhas escolares.
No entanto o Brasil tá longe de ser laico.

20131207

Maria, rainha do universo.


O Senhor Deus lhe dará - a Jesus - o trono de Davi , o reinado de seu pai sobre a casa de Jacó para sempre, e o seu reino não terá fim "(Lucas 1,30-33).

"Tua casa e teu reino serão firmados para sempre diante de mim, o seu trono será firme, para sempre "(2 Samuel 7,16).


Durante a época dos reis, a mãe dos rei era rainha:

"E Roboão, filho de Salomão, reinava em Judá. Roboão tinha quarenta e um anos quando começou a reinar ... nome de sua mãe era Naamá , amonita "(1 Reis 14,21).

"No décimo oitavo ano do rei Jeroboão, filho de Nebate, Abias tornou-se rei de Judá. Reinou três anos em Jerusalém e nome de sua mãe era Maaca , filha de Absalão "(1 Reis 15,1-2).

"No vigésimo sétimo ano de Jeroboão, rei de Israel, começou a reinar Azarias, filho de Amazias, rei de Judá ... O nome de sua mãe era Jecolia e Jerusalém "(2 Reis 15,1-2).

"No segundo ano de Peca, filho de Romelia, rei de Israel, Jotão, filho de Uzias, rei de Judá ... e nome de sua mãe era Jerusa a filha de Zadok "(2 Reis 15:32-33 , 2 Crônicas 27,1).

"Amazias tinha vinte anos quando começou a reinar, e reinou 29 anos em Jerusalém. O nome de sua mãe era Jeoadã e Jerusalém "(2 Crônicas 25,1).

"Ezequias começou a reinar quando tinha 20 anos de idade, e reinou 29 anos em Jerusalém. nome de sua mãe era Abia , filha de Zacarias "(2 Crônicas 29,1).

“O rei Asa destituiu até de sua posição de rainha sua mãe Maaca, por ter feito um ídolo de asserá. Asa destruiu a imagem, deixou-a em pedaços e a queimou no vale de Cedron.” (2 Cron 15,16; 1 Reis 15,13).

“Betsabé foi, pois, ter com o rei Salomão para falar-lhe em favor de Adonias. O rei levantou-se para ir-lhe ao encontro, prostrou-se diante dela e sentou-se no trono. Mandou colocar um trono para a sua mãe, e ela sentou-se à sua direita: Tenho um pequeno pedido a fazer-te, disse ela; não me recuses. Pede, minha mãe, respondeu o rei, porque nada te recusarei.” (1 Reis, 2,19-20).


Jesus descendente de Davi, Rei do universo, o nome de sua mãe é Maria. Em nenhuma passagem da Bíblia ela foi destituída por Jesus do título de rainha.

20131115

A Palavra nos faz marianos.

Esses dias vi uma pregação de uma mulher que foi protestante falando sobre Maria e das palavras do protestantismo ligada a ela - Maria. Isto me fez refletir:

 Maria a mulher que deu a luz ao salvador, ao homem que tem na terra toda autoridade sobre o demônio. Imagina o ódio que o maligno tem desta mulher? Diz o livro do apocalipse:
"Quando o dragão viu que fora arremessado na terra, perseguiu a mulher que havia dada a luz ao menino" (apocalipse 12,13).

"A serpente lançou da boca água como um rio atrás da mulher para lança-la na correnteza". (apocalipse 12,15)

"O dragão, enfurecido com a mulher, partiu para guerrear contra seus descendentes, os que cumprem os preceitos de Deus e conservam o testemunho de Jesus" (apocalipse 12,17)

Imagina nós dizendo: "salve Maria mãe de Jesus...", "Ave Maria...", o quanto o dragão deve ficar enfurecido com estas palavras, isto deve revolta-lo. Maria no momento do seu sim pode ter ficado assustada quando viu a serpente fazendo de tudo para ela dizer não, mas Maria o contrariou dizendo: "sim" e nasceu o salvador.

Isto me faz cada vez ser mais mariando,  Maria corajosa que para toda a artimanha do maligno, disse: não. Fico imaginando o quanto ele lutou para que ela desistisse.
Fico triste em ainda ver "evangélico" falando mal de Maria, se existiu um ser humano que o maligno quer esquecer é de Maria, e ele não permitiria construir uma imagem para alguém lembrar daquela a qual deu a luz  a sua derrota.
 
Salve Maria!

20131020

Miss mundo é pró-vida


Megan Lynn Young Miss Mundo 2013 em 28 de setembro em Bali (Indonésia).
Young nasceu nos Estados Unidos, mas aos 10 anos de idade foi morar nas Filipinas, que é um dos poucos países de maioria católica da região do Oriente onde se localiza. Megan deixou clara durante a sua participação no concurso a sua postura pró-vida e a favor do matrimônio.
Em uma entrevista com o canal ANC, Megan assegurou que "sou pró-vida, e se isso significa matar alguém que já está aí –disse, assinalando o seu corpo-, estou contra isso, é obvio"."Sou contra o aborto", remarcou.
Megan também foi clara para assinalar que não concorda com as relações sexuais antes do casamento, pois "o sexo é para o matrimônio, é o que acredito", e também revelou que "sou contra o divórcio".
Para a jovem Miss Mundo, "se você casa com alguém, essa deve ser a pessoa com a qual estará para sempre, na doença e na saúde, nas coisas boas e ruins".
A entrevistadora, surpreendida, perguntou-lhe como era possível para uma mulher "tão bela como você" negar-se às relações sexuais pré-matrimoniais, ao que Megan respondeu que simplesmente "diz não".
"Se tentam pressionar, retira-te, porque essa pessoa não te valoriza, não valoriza tanto a relação", indicou.

20130824

Legião urbana – Rock dos anos 80.



Quem não ouviu “legião urbana”?  Quando jovem pegava meu violão e ia para a praça da cidade tocar músicas com meus amigos e ficava ali trocando ideias entre uma música e outra, ou sentava em algum barzinho e dizia: “toca legião”, uma vez paramos uma festa eu e meus primos, pois o DJ não tocava legião.
Legião é coletivo de anjos ou demônios, com certeza Renato Russo não colocou o nome legião porque se achava um demônio.  Renato queria fazer o bem com suas músicas, ele não queria falar o que uma geração queria ouvir, mas sim o que ele sentia estando nesta geração, Renato não se importava com o que os outros pensavam.
Renato Russo acreditava em Deus, digo até que tinha uma crença enorme, mas sem religião.  Ele seguia a filosofia: Deus sim, religião não. Ele acreditava que Deus era a cura do seu problema que era solidão.
A legião urbana nasceu em meios a uma ditadura militar, momentos onde gritos de liberdades embalados pelo marxismo eram ouvidos nos quatro cantos do país. Renato conhecia toda a filosofia pós Marx. Ele tinha por fim como um sistema ideal um governo anárquico.
Renato Russo sofria de um vazio existencial de onde ele se inspirava para compor suas músicas, iluminado com a predileção pelos pobres e oprimidos de Marx e se declarava contra qualquer tipo de lei baseando-se no principio anárquico.
Digo então: A legião urbana foi uma banda socialista sem o politicamente correto. Dai podemos entender o que é essa banda que eu tanto gostava e que gostam tantos por ai:
É pra se notar a predileção pelo oprimido na música “índios” diante da burguesia opressora e para ele – Renato - a “geração coca cola” seria uma geração marxista, anárquica e sem religião, mas que acreditava em amor ao próximo.
Infelizmente, Renato foi mais um daqueles que se influenciou com as loucuras de Marx e foi mais um militante socialista com suas músicas.
Assim também, surgiram as grandes bandas de rock de Brasília, todas influenciadas pelo marxismo, o rock brasileiro levantou sua bandeira contra o capitalismo e toda lei opressora:
Depois de vinte anos na escola não foi difícil aprender todas as manhas do seu jogo sujo, não é assim que tem que ser? Vamos fazer nosso dever de casa ai então vocês vão ver suas crianças derrubando reis fazer comédia no cinema com as suas leis, Geração coca cola”.
“Geração coca cola” seria a geração contra o capitalismo - em especial o americano, que iria derrubar a burguesia e debochar da lei opressora.
A ligação marxista no rock foi um movimento orquestrado tanto dentro e fora de Brasília, os “Titãs” cantavam:
“Homem primata, capitalismo selvagem. Eu aprendi a vida é um jogo: cada um por si e Deus contra todos, você vai morrer e não vai pro céu, é bom aprender a vida é cruel”.
Para os titãs Deus é um mito e não existe promessa de vida eterna, o inimigo é o capitalismo para um povo com características pré-históricas. Isto indica que este grupo fez discipulado com Marx.
E assim foram bandas como: a “plebe rude”, “capital inicial”, “barão vermelho”...
Cazuza cantava: “a burguesia fede, a burguesia quer ficar rica. Enquanto houver burguesia não vai haver poesia”.
A burguesia é o mal a se cortar, dizia Cazuza. Frase marxista bem clara.
O rock dois anos 80 teria sido financiado, para propagar o socialismo? Esta é uma pergunta intrigante, pois havia a necessidade de articuladores em propagar esta cultura. O que podemos perceber é que eram pessoas universitárias que influenciados por professores adotaram o socialismo como a 8ª maravilha do mundo.
Isto prova que as correntes maçônicas trabalharam nas universidades para propagar sua doutrina durante a ditadura militar e enganaram muitos com a filosofia de Marx. Como sabemos, hoje, Marx era satanista e participava de missas negras, assim propagou uma doutrina perversa contra Deus e na mentira da metodologia do repartir em comum surge um ditador comunista que esbanja sua autoridade e força.
Aprofundamento no tema:
“Jesus único mediador entre Deus e o homem”

20130818

Heresias dentro da Igreja:


1-A ideologização da mensagem evangélica. É uma tentação que se verificou na Igreja desde o início: procurar uma hermenêutica de interpretação evangélica fora da própria mensagem do Evangelho e fora da Igreja. Um exemplo: a dado momento, Aparecida sofreu essa tentação sob a forma de assepsia. Foi usado, e está bem, o método de "ver, julgar, agir" (cf. n.º 19). A tentação se encontraria em optar por um "ver" totalmente asséptico, um "ver" neutro, o que não é viável. O ver está sempre condicionado pelo olhar. Não há uma hermenêutica asséptica. Então a pergunta era: Com que olhar vamos ver a realidade? Aparecida respondeu: Com o olhar de discípulo. Assim se entendem os números 20 a 32. Existem outras maneiras de ideologização da mensagem e, atualmente, aparecem na América Latina e no Caribe propostas desta índole. Menciono apenas algumas:
a) O reducionismo socializante. É a ideologização mais fácil de descobrir. Em alguns momentos, foi muito forte. Trata-se de uma pretensão interpretativa com base em uma hermenêutica de acordo com as ciências sociais. Engloba os campos mais variados, desde o liberalismo de mercado até à categorização marxista.
b) A ideologização psicológica. Trata-se de uma hermenêutica elitista que, em última análise, reduz o "encontro com Jesus Cristo" e seu sucessivo desenvolvimento a uma dinâmica de autoconhecimento. Costuma verificar-se principalmente em cursos de espiritualidade, retiros espirituais, etc. Acaba por resultar numa posição imanente auto-referencial. Não tem sabor de transcendência, nem portanto de missionariedade.
c) A proposta gnóstica. Muito ligada à tentação anterior. Costuma ocorrer em grupos de elites com uma proposta de espiritualidade superior, bastante desencarnada, que acaba por desembocar em posições pastorais de "quaestiones disputatae". Foi o primeiro desvio da comunidade primitiva e reaparece, ao longo da história da Igreja, em edições corrigidas e renovadas. Vulgarmente são denominados "católicos iluminados" (por serem atualmente herdeiros do Iluminismo).
d) A proposta pelagiana. Aparece fundamentalmente sob a forma de restauracionismo. Perante os males da Igreja, busca-se uma solução apenas na disciplina, na restauração de condutas e formas superadas que, mesmo culturalmente, não possuem capacidade significativa. Na América Latina, costuma verificar-se em pequenos grupos, em algumas novas Congregações Religiosas, em tendências para a "segurança" doutrinal ou disciplinar. Fundamentalmente é estática, embora possa prometer uma dinâmica para dentro: regride. Procura "recuperar" o passado perdido.
2. O funcionalismo. A sua ação na Igreja é paralisante. Mais do que com a rota, se entusiasma com o "roteiro". A concepção funcionalista não tolera o mistério, aposta na eficácia. Reduz a realidade da Igreja à estrutura de uma ONG. O que vale é o resultado palpável e as estatísticas. A partir disso, chega-se a todas as modalidades empresariais de Igreja. Constitui uma espécie de "teologia da prosperidade" no organograma da pastoral.
3. O clericalismo é também uma tentação muito atual na América Latina. Curiosamente, na maioria dos casos, trata-se de uma cumplicidade viciosa: o sacerdote clericaliza e o leigo lhe pede por favor que o clericalize, porque, no fundo, lhe resulta mais cômodo. O fenômeno do clericalismo explica, em grande parte, a falta de maturidade adulta e de liberdade cristã em boa parte do laicato da América Latina: ou não cresce (a maioria), ou se abriga sob coberturas de ideologizações como as indicadas, ou ainda em pertenças parciais e limitadas. Em nossas terras, existe uma forma de liberdade laical através de experiências de povo: o católico como povo. Aqui vê-se uma maior autonomia, geralmente sadia, que se expressa fundamentalmente na piedade popular. O capítulo de Aparecida sobre a piedade popular descreve, em profundidade, essa dimensão. A proposta dos grupos bíblicos, das comunidades eclesiais de base e dos Conselhos pastorais está na linha de superação do clericalismo e de um crescimento da responsabilidade laical.
Poderíamos continuar descrevendo outras tentações contra o discipulado missionário, mas acho que estas são as mais importantes e com maior força neste momento da América Latina e do Caribe.
5. Algumas orientações eclesiológicas
1. O discipulado-missionário que Aparecida propôs às Igrejas da América Latina e do Caribe é o caminho que Deus quer para "hoje". Toda a projeção utópica (para o futuro) ou restauracionista (para o passado) não é do espírito bom. Deus é real e se manifesta no "hoje". A sua presença, no passado, se nos oferece como "memória" da saga de salvação realizada quer em seu povo quer em cada um de nós; no futuro, se nos oferece como "promessa" e esperança. No passado, Deus esteve lá e deixou sua marca: a memória nos ajuda encontrá-lo; no futuro, é apenas promessa... e não está nos mil e um "futuríveis". O "hoje" é o que mais se parece com a eternidade; mais ainda: o "hoje" é uma centelha de eternidade. No "hoje", se joga a vida eterna.
O discipulado missionário é vocação: chamada e convite. Acontece em um "hoje", mas "em tensão". Não existe o discipulado missionário estático. O discípulo missionário não pode possuir-se a si mesmo; a sua imanência está em tensão para a transcendência do discipulado e para a transcendência da missão. Não admite a auto-referencialidade: ou refere-se a Jesus Cristo ou refere-se às pessoas a quem deve levar o anúncio dele. Sujeito que se transcende. Sujeito projetado para o encontro: o encontro com o Mestre (que nos unge discípulos) e o encontro com os homens que esperam o anúncio.
Por isso, gosto de dizer que a posição do discípulo missionário não é uma posição de centro, mas de periferias: vive em tensão para as periferias... incluindo as da eternidade no encontro com Jesus Cristo. No anúncio evangélico, falar de "periferias existenciais" descentraliza e, habitualmente, temos medo de sair do centro. O discípulo-missionário é um descentrado: o centro é Jesus Cristo, que convoca e envia. O discípulo é enviado para as periferias existenciais.
2. A Igreja é instituição, mas, quando se erige em "centro", se funcionaliza e, pouco a pouco, se transforma em uma ONG. Então, a Igreja pretende ter luz própria e deixa de ser aquele "mysterium lunae" de que nos falavam os Santos Padres. Torna-se cada vez mais auto-referencial, e se enfraquece a sua necessidade de ser missionária. De "Instituição" se transforma em "Obra". Deixa de ser Esposa, para acabar sendo Administradora; de Servidora se transforma em "Controladora". Aparecida quer uma Igreja Esposa, Mãe, Servidora, facilitadora da fé e não controladora da fé.
3. Em Aparecida, verificam-se de forma relevante duas categorias pastorais, que surgem da própria originalidade do Evangelho e nos podem também servir de orientação para avaliar o modo como vivemos eclesialmente o discipulado missionário: a proximidade e o encontro. Nenhuma das duas é nova, antes configuram a maneira como Deus se revelou na história. É o "Deus próximo" do seu povo, proximidade que chega ao máximo quando Ele encarna. É o Deus que sai ao encontro do seu povo. Na América Latina e no Caribe, existem pastorais "distantes", pastorais disciplinares que privilegiam os princípios, as condutas, os procedimentos organizacionais... obviamente sem proximidade, sem ternura, nem carinho. Ignora-se a "revolução da ternura", que provocou a encarnação do Verbo. Há pastorais posicionadas com tal dose de distância que são incapazes de conseguir o encontro: encontro com Jesus Cristo, encontro com os irmãos. Este tipo de pastoral pode, no máximo, prometer uma dimensão de proselitismo, mas nunca chegam a conseguir inserção nem pertença eclesial. A proximidade cria comunhão e pertença, dá lugar ao encontro. A proximidade toma forma de diálogo e cria uma cultura do encontro. Uma pedra de toque para aferir a proximidade e a capacidade de encontro de uma pastoral é a homilia. Como são as nossas homilias? Estão próximas do exemplo de Nosso Senhor, que "falava como quem tem autoridade", ou são meramente prescritivas, distantes, abstratas?
4. Quem guia a pastoral, a Missão Continental (seja programática seja paradigmática), é o Bispo. Ele deve guiar, que não é o mesmo que comandar. Além de assinalar as grandes figuras do episcopado latino-americano que todos nós conhecemos, gostaria de acrescentar aqui algumas linhas sobre o perfil do Bispo, que já disse aos Núncios na reunião que tivemos em Roma. Os Bispos devem ser Pastores, próximos das pessoas, pais e irmãos, com grande mansidão: pacientes e misericordiosos. Homens que amem a pobreza, quer a pobreza interior como liberdade diante do Senhor, quer a pobreza exterior como simplicidade e austeridade de vida. Homens que não tenham "psicologia de príncipes". Homens que não sejam ambiciosos e que sejam esposos de uma Igreja sem viver na expectativa de outra. Homens capazes de vigiar sobre o rebanho que lhes foi confiado e cuidando de tudo aquilo que o mantém unido: vigiar sobre o seu povo, atento a eventuais perigos que o ameacem, mas sobretudo para cuidar da esperança: que haja sol e luz nos corações. Homens capazes de sustentar com amor e paciência os passos de Deus em seu povo. E o lugar onde o Bispo pode estar com o seu povo é triplo: ou à frente para indicar o caminho, ou no meio para mantê-lo unido e neutralizar as debandadas, ou então atrás para evitar que alguém se desgarre mas também, e fundamentalmente, porque o próprio rebanho tem o seu olfato para encontrar novos caminhos.
Não quero juntar mais detalhes sobre a pessoa do Bispo, mas simplesmente acrescentar, incluindo-me a mim mesmo nesta afirmação, que estamos um pouco atrasados no que a Conversão Pastoral indica. Convém que nos ajudemos um pouco mais a dar os passos que o Senhor quer que cumpramos neste "hoje" da América Latina e do Caribe. E seria bom começar por aqui.
Agradeço-lhes a paciência de me ouvirem. Desculpem a desordem do discurso e lhes peço, por favor, para tomarmos a sério a nossa vocação de servidores do povo santo e fiel de Deus, porque é nisso que se exerce e mostra a autoridade: na capacidade de serviço. Muito obrigado!
                                                                   (Papa Francisco)

20130806

Rosa de saron x Padre Paulo Ricardo:


Tenho lido alguns blogs que falam da entrevista da banda rosa de saron no programa da Fatima Bernardes, muitos vídeos no "you tube" falando sobre isto, retirando partes e até fazendo um julgamento de certo e errado.
 
Esses dias vi no programa "direção espiritual" com Padre Fábio de Melo, falando de forma subjetiva sobre o assunto, mas logo em seguida deu uma declaração infeliz dizendo: "A Igreja é santa e pecadora". Bem infeliz esta frase dele.
 
Gosto muito da banda rosa de saron, assim como tenho admiração pelo padre Fábio, mas levanto a bandeira da Igreja e apoio de certa forma o Padre Paulo Ricardo.
 
 
"Todo o bom cristão deve estar mais pronto a interpretar favoravelmente a opinião ou afirmação obscura do próximo do que a condená-la. Se de modo nenhum a pode aprovar, interrogue-se sobre como é que ele a compreende: se ele pensa ou compreende menos retamente, corrija-o com benevolência; e se isso não basta, tentem-se todos os meios oportunos para que, compreendendo-a bem, ele regresse do erro são e salvo" (238). (CIC-2478, tradução do vaticano)
 
 
Padre Paulo Ricardo deu o parecer, afirmou que as palavras que colocamos que não está de acordo com o magistério é heresia, mas o problema é que alguns pegaram e criaram um clima desfavorável. Padre Paulo não chamou ninguém de herege.
 
1 - Padre Fábio de Melo tentando amenizar a situação criou outra e declarou: "A Igreja é Santa mas também é pecadora". Esta frase errada sobre a Igreja foi corrigida há pouco tempo atrás:
 
"A Igreja é santa, não obstante compreender no seu seio pecadores, porque ela não possui em si outra vida senão a da graça: é vivendo da sua vida que os seus membros se santificam; e é subtraindo-se à sua vida que eles caem em pecado e nas desordens que impedem a irradiação da sua santidade. É por isso que ela sofre e faz penitência por estas faltas, tendo o poder de curar delas os seus filhos, pelo Sangue de Cristo e pelo dom do Espírito Santo" (307).( CIC-827 tradução do vaticano)
 
A Igreja é portanto Santa mas não é pecadora como afirmou o Padre. Mas nem por isso irei deixar de respeita-lo e admirar seu ministério.
 
Para entender a situação é necessário entender a hierarquia dos documentos da Igreja Católica:
1º Livro é a Bíblia
2º Livro é o Catecismo da Igreja Católica
3º Livro são os códigos de direitos canônicos.
Por fim os outros livros
Nenhum livro pode está em desacordo com a Bíblia e nenhum outro abaixo da Bíblia pode está em desacordo com o Catecismo:
Vamos a Questão:
 
"A Igreja se compara a arca de noé, a única que salva"
 
"FORA DA IGREJA NÃO HÁ SALVAÇÃO"
 
846. Como deve entender-se esta afirmação, tantas vezes repetida pelos Padres da Igreja? Formulada de modo positivo, significa que toda a salvação vem de Cristo-Cabeça pela Igreja que é o seu Corpo:


O santo Concílio «ensina, apoiado na Sagrada Escritura e na Tradição, que esta Igreja, peregrina na terra, é necessária à salvação. De facto, só Cristo é mediador e caminho de salvação. Ora, Ele torna-Se-nos presente no seu Corpo, que é a Igreja. Ao afirmar-nos expressamente a necessidade da fé e do Baptismo, Cristo confirma-nos, ao mesmo tempo, a necessidade da própria Igreja, na qual os homens entram pela porta do Baptismo. É por isso que não se podem salvar aqueles que, não ignorando que Deus, por Jesus Cristo, fundou a Igreja Católica como necessária, se recusam a entrar nela ou a nela perseverar» (341).


847. Esta afirmação não visa aqueles que, sem culpa da sua parte, ignoram Cristo e a sua igreja:


«Com efeito, também podem conseguir a salvação eterna aqueles que, ignorando sem culpa o Evangelho de Cristo e a sua Igreja, no entanto procuram Deus com um coração sincero e se esforçam, sob o influxo da graça, por cumprir a sua vontade conhecida através do que a consciência lhes dita» (342).


848. «Muito embora Deus possa, por caminhos só d'Ele conhecidos, trazer à fé, «sem a qual é impossível agradar a Deus» (343), homens que, sem culpa sua, ignoram o Evangelho, a Igreja tem o dever e, ao mesmo tempo, o direito sagrado, de evangelizar» (344) todos os homens.

 

Veja que em primeiro lugar a Igreja afirma: "Fora da Igreja não há salvação" e depois abre exceções. É nosso dever, primeiro, dizer a salvação está na Igreja. A exceções são seculares, se as exceções forem anunciadas como princípios se torna, então, heresia. É como ler nos Evangelhos Jesus dando chicotadas e virando as mesas dos cambistas, diante deste episódio, chamá-LO de violento.

Tentando amenizar a situação a banda colocou uma encíclica "secular" ao principio do Catecismo, confirmou, então, a desinformação. Sendo assim, desinformação não é heresia. Cabe a banda estudar mais um pouquinho o Catecismo.

 


20130729

Ficar é pecado? (A importancia das escolhas definitivas)

 
“Deus chama para escolhas definitivas. Ele tem um projeto para cada um: descobri-lo, responder à própria vocação significa caminhar na direção jubilosa de si mesmo. A todos Deus nos chama à santidade, a viver a sua vida, mas tem um caminho para cada um. Alguns são chamados a se santificar constituindo uma família através do sacramento do matrimônio.
Há quem diga que hoje o casamento está “fora de moda”; na cultura do provisório, do relativo, muitos pregam que o importante é “curtir” o momento, que não vale a pena comprometer-se por toda a vida, fazer escolhas definitivas “para sempre”, uma vez que não se sabe o que reserva o amanhã. Em vista disso, eu peço a vocês que sejam revolucionários, que vão contra a corrente; sim, nisto peço que se rebelem; que se rebelem contra essa cultura do provisório que, no fundo, crê que vocês não são capazes de assumir responsabilidades, que não são capazes de amar a verdade. Eu tenho confiança em vocês, jovens, e rezo por vocês. Tenham a coragem de ir contra a corrente. Tenham a coragem de ser felizes!”.
(Papa Francisco aos voluntários da JMJ 2013)

20130725

O segredo do Papa Francisco.



Quando eleito em um conclave rápido, Papa Francisco levantou uma série de especulações:

Jorge Mário Bergóglio participa do "rotary club" na Argentina: Diziam. Especulavam sua vida para ver se suas palavras tinham ligação com a maçonaria.

Alguns Arcebispos brasileiros como Dom Cláudio Hummes declararam que ele era militante de uma teologia herética chamada de teologia da libertação.

Alguns mais conservadores estavam pessimistas em relação ao crescimento da Igreja católica diante da avalanche das seitas protestantes, agora com um Papa Argentino.


Felizmente o Papa Francisco decepcionou a todos, explico:


A maçonaria tem como filosofia o "politicamente correto", fraternidade, igualdade e justiça social. O fim da maçonaria é o poder, o controle das instituições e das mentes... Apesar de crer em Deus, a maçonaria nega que Cristo é o filho do Deus vivo, o fim da maçonaria é o poder de seus membros sobre os de mais.

Ligado a maçonaria e ao controle das mentes numa engenharia social a teologia da libertação é uma heresia que entrou na Igreja Católica para modificar e torna-la como uma ONG social. Contra a própria instituição católica a teologia da libertação quer transformar as mentes e recriar uma religião onde o pobre e o marginalizado são deuses, mas que seus membros apesar de ter uma mensagem falando de amor, fraternidade e justiça não vivem tais valores. Apenas demostram militantes desta "nova causa".

Hoje em cada esquina surge uma Igreja protestante, pregando o poder de Deus que liberta, que cura, que transforma, coisa que a teologia da libertação não faz. Alguns conservadores temem o crescimento dessas seitas que possuem algumas verdades.

Mas Deus coloca no meio dos Homens o Papa Francisco, Homem simples que incomoda maçons, incomoda os heréticos da teologia da libertação, que incomoda protestantes. Papa Francisco está cumprindo a cartilha que diz que a evangelização se faz com testemunhos, São Francisco de Assis dizia que a palavra é o último recurso. Este é o segredo do Papa Francisco, homem enviado por Deus para mostrar que o verdadeiro poder é a humildade, que não adianta falar de amor sem vivencia-lo e enquanto pastores protestantes tem jatinhos, carros importados, se hospedam em hotéis cinco estrelas, Papa Francisco não quer ostentação ao contrário daquele jovem rico do evangelho, ele vende tudo e segue Jesus Cristo.

20130702

Simbolos da Jornada mundial da juventude e um absurdo.

                       Aconteceu em conceição de Jacareí, bairro vizinho a Angra dos Reis:

Segunda-feira (1º de julho) 7h30 – Caminhada com os operários da Igreja de São José até o Estaleiro Brasfels, passando pela Rua Rio Juruá, Avenida Maracá, Rua Mafra, Avenida do Trabalhador, Avenida Engenheiro Winston Maruca e Avenida Airton Nogueira Pereira
8h – Oração com os operários
08h20 – Caminhada com os estudantes até o CIEP, passando pela Avenida Airton Nogueira Pereira, Avenida Engenheiro Winston Maruca e Avenida Doce Angra
9h – Caminhada para a Igreja Matriz da Santíssima Trindade, passando pela Avenida Doce Angra, Avenida Engenheiro Winston Maruca, Avenida Airton Nogueira Pereira, Avenida Conde Mauricio de Nassau, Avenida Marquês do Maranhão e Avenida Marquês de Tamandaré
9h30 – Adoração da Cruz
18h – Vésperas Solene
18h30 – Despedida dos sinais
Em seguida: Carreata pela ruas de Jacuecanga e Village em carro aberto
19h – Recepção dos ícones no trevo de Garatucaia e condução para Paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Conceição de Jacareí
19h30 –  Momento de Oração, apresentação teatral e musical na quadra de esporte da Rua Américo José Barbosa
Logo após: Caminhada

20h - Oração ecumênica e apresentação cultural com o grupo do Centro de Cultura Afro-Brasileiro Em seguida: Caminhada
20h30 – Oração pelos enfermos e pela educação, apresentação musical e mensagem com alunos da escola Glauber dos Santos Borges
Locais: Posto de saúde e Escola Hermínia de Oliveira Mattos
Logo após: Caminhada para a paróquia
21h – Santa Missa na Paróquia Nossa Senhora da Conceição
22h – Vigília

Primeiro que ecumenismo é fazer diálogo com outras religiões principalmente cristãs, neste caso colocaram os símbolos da Jornada Mundial da Juventude dentro de um centro de Macumba, só Deus sabe o tipo de oração aconteceu por lá. 
Estava lá todos do "terreiro", o prefeito da cidade, alguns vereadores e poucos católicos em volta da cruz e do ícone de Nossa Senhora. Muitos fiéis se recusaram entrar no centro para ver orações feitas por macumbeiros e o pároco.
Aqui está mais um abuso de padres da teologia da libertação que ensinam doutrinas maçônicas e não catolicismo de verdade.
 
  

20130516

Nota sobre uniões estáveis de pessoas do mesmo sexo.

Nós, bispos do Conselho Episcopal Pastoral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, reunidos em Brasília-DF, nos dias 14, 15 e 16 de maio de 2013, dirigimo-nos a todos os fiéis e pessoas de boa vontade para reafirmar o princípio da instituição familiar. Desejamos também recordar nossa rejeição à grave discriminação contra pessoas devido à sua orientação sexual, manifestando-lhes nosso profundo respeito.

Diante da Resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que dispõe sobre a “habilitação, celebração de casamento civil, ou de conversão de união estável em casamento, entre pessoas de mesmo sexo” (n. 175/2013), recordamos que “a diferença sexual é originária e não mero produto de uma opção cultural. O matrimônio natural entre o homem e a mulher bem como a família monogâmica constituem um princípio fundamental do Direito Natural” (Nota da CNBB, 11 de maio de 2011). A família, assim constituída, é o âmbito adequado para a plena realização humana e o desenvolvimento das diversas gerações, constituindo-se o maior bem das pessoas.

Ao dar reconhecimento legal às uniões estáveis como casamento civil entre pessoas do mesmo sexo em nosso país, a Resolução interpreta a decisão do Supremo Tribunal Federal de 2011 (cf. ADI 4277; ADPF 132). Certos direitos são garantidos às pessoas comprometidas por tais uniões, como já é previsto no caso da união civil. As uniões de pessoas do mesmo sexo, no entanto, não podem ser simplesmente equiparadas ao casamento ou à família, que se fundamentam no consentimento matrimonial, na complementaridade e na reciprocidade entre um homem e uma mulher, abertos à procriação e à educação dos filhos.

Com essa Resolução, o exercício de controle administrativo do CNJ sobre o Poder Judiciário gera uma confusão de competências, pois orienta a alteração do ordenamento jurídico, o que não diz respeito ao Poder Judiciário, mas sim ao conjunto da sociedade brasileira, representada democraticamente pelo Congresso Nacional, a quem compete propor e votar leis.

Unimo-nos a todos que legítima e democraticamente se manifestam contrários a tal Resolução. Encorajamos os fiéis e todas as pessoas de boa vontade, no respeito às diferenças, a aprofundar e transmitir, no seio da família e na escola, os valores perenes vinculados à instituição familiar, para o bem de toda a sociedade.

Que Deus ilumine e oriente a todos em sua vocação humana e cristã!

Brasília-DF, 16 de maio de 2013


Dom José Belisário da Silva
Arcebispo de São Luís do Maranhão
Presidente da CNBB em exercício

Dom Sergio Arthur Braschi
Bispo de Ponta Grossa
Vice-Presidente da CNBB em exercício

Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB


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Carta do Padre Lodi à Presidência da CNBB: Nota sobre uniões estáveis de pessoas do mesmo sexo

Em relação aos recentes intentos legislativos de equiparar família e uniões de fato, inclusive homossexuais convém levar em conta que seu reconhecimento jurídico é o primeiro passo rumo à equiparação, é preciso recordar aos parlamentares a sua grave responsabilidade de opor-se a isto
À Presidência da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil
Assunto: Nota sobre uniões estáveis de pessoas do mesmo sexo.
Excelentíssimos e Eminentíssimos Senhores
Dom José Belisário da Silva
Presidente da CNBB em exercício
Dom Sergio Arthur Braschi
Vice-Presidente da CNBB em exercício
Dom Leonardo Ulrich Steiner
Secretário Geral da CNBB

1. Diante da "Nota sobre uniões estáveis de pessoasdo mesmo sexo", publicada em 16 de maio de 2013, uno-me a Vossas Excelências Reverendíssimas no repúdio à Resolução n.º 175/2013 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que dispõe sobre a "habilitação, celebração de casamento civil, ou de conversão de união estável em casamento, entre pessoas de mesmo sexo". Sem dúvida, como bem recordou a Nota, "a diferença sexual é originária e não mero produto de uma opção cultural". A resolução do CNJ é mais um dos frutos da perniciosa ideologia de gênero, que tende a destruir a família natural.
2. No entanto, segundo meu parecer, a Nota poderia ter sido mais precisa do ponto de vista terminológico, a fim de evitar ambiguidades e perplexidades nos leitores. Permitam-me Vossas Excelências Reverendíssimas que lhes exponha humildemente minhas observações ao texto.
3. Logo no primeiro parágrafo, diz a Nota: "Desejamos também recordar nossa rejeição à grave discriminação contra pessoas devido à sua orientação sexual...". A Santa Sé tem evitado sistematicamente usar o termo "orientação sexual", tão caro à ideologia de gênero. Com efeito, o homossexualismo – dado o seu caráter antinatural – não é uma "orientação", mas uma desorientação sexual. Quanto à discriminação contra as pessoas homossexuais, o Catecismo da Igreja Católica condena-a, mas acrescenta um importante adjetivo, que não foi reproduzido na Nota: "Evitar-se-á para com eles [os homossexuais] todo sinal de discriminação injusta" (Catecismo, n. 2358). Ao usar ao adjetivo "injusta", o Catecismo dá a entender que existem discriminações justas para com os homossexuais. E de fato há. Uma delas é a proibição de se aproximarem da Sagrada Comunhão (o que vale para qualquer pessoa em pecado grave). Outra delas é o impedimento de ingressarem em Seminários ou Institutos Religiosos. Um terceiro exemplo seria o de uma mãe de família que demite a babá que cuida de seus filhos, ao constatar que ela é lésbica... Considerar que toda discriminação aos homossexuais é injusta seria dar direitos ao vício contra a natureza.
4. A Nota, com razão, condena a equiparação das uniões de pessoas do mesmo sexo ao casamento ou à família. No entanto, parece admitir que tais uniões pudessem gozar de algum direito civil, excluída tal equiparação: "Certos direitos são garantidos às pessoas comprometidas por tais uniões, como já é previsto no caso da união civil". Ora, o Magistério da Igreja tem condenado não só a equiparação de tais uniões ao matrimônio, mas qualquer reconhecimento jurídico de tais uniões:
Em relação aos recentes intentos legislativos de equiparar família e uniões de fato, inclusive homossexuais (convém levar em conta que seu reconhecimento jurídico é o primeiro passo rumo à equiparação), é preciso recordar aos parlamentares a sua grave responsabilidade de opor-se a isto...
Em presença do reconhecimento legal das uniões homossexuais ou da equiparação legal das mesmas ao matrimônio, com acesso aos direitos próprios deste último, é um dever opor-se-lhe de modo claro e incisivo.
Se todos os fiéis são obrigados a opor-se ao reconhecimento legal das uniões homossexuais, os políticos católicos são-no de modo especial, na linha da responsabilidade que lhes é própria.
5. No caso em tela, teria sido oportuno ressaltar – como aliás já fez a CNBB em outra ocasião – que a Igreja se opõe não só ao matrimônio, mas também ao simples reconhecimento da "união estável" de pessoas do mesmo sexo, especialmente quando isso se fez não por lei, mas por uma decisão arbitrária do Supremo Tribunal Federal (ADI 4277; ADPF 132) que atribuiu a si o papel de legislador, invadindo competência do Congresso Nacional.
6. Por fim – isto é apenas uma sugestão – seria conveniente sugerir ao Congresso Nacional que, por meio de um decreto legislativo, sustasse as arbitrárias decisões do STJ e do CNJ que extrapolaram sua competência e impuseram ao povo um novo "modelo" de família e matrimônio.
7. Com a reverência devida aos Sucessores dos Apóstolos, peço que Vossas Excelências Reverendíssimas redijam e publiquem uma nova Nota que esclareça os pontos acima apontados.
Desde já agradeço e despeço-me pedindo suas bênçãos.
 
Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz
Presidente do Pró-Vida de Anápolis.
 
 
 

20130512

Carta de uma amiga


Toda pessoa do bem quer pessoas sinceras, carinhosa, gentis... Sei da importância que tem um ato de gentileza. Precisamos ir além: sinceridade, verdade, gratuidade, entre outras coisas que são pilares que sustentam e que fazem a gentileza ser boa, o carinho ser bom.

Esses dias eu ouvi uma pregação de alguém que dizia: “a felicidade do casal no leito conjugal depende do dia, ou melhor, depende como você inicia o dia”. Alguma coisa me dizia: está faltando algo, ai. O pregador ainda dava exemplos, como: levar o café da manhã para esposa dando um beijo e desejando bom dia com um belo sorriso no rosto, era um caminho para uma noite realizada.


Devo concordar com ele, mais e a integridade dos atos?  Se tentar fazer o bem para uma noite realizada, realmente estará fazendo o bem? Não existe interesse nos meus atos? Será que com o tempo a esposa não se sentirá usada? Lembrei-me, então de uma antiga frase:

“O mundo não pode dar o que não possui”

Um ato fraterno sem gratuidade, não é um ato fraterno; a gentileza com interesse dura até quando durar o interesse; um carinho interesseiro é malandragem mundana. Aliás, ter experiência de acordo com o mundo é saber omitir, é saber esconder, é saber fazer atos bons com interesses últimos. Para um cristão é procurar sabedoria para dizer na hora certa e nunca omitir.

Quero ver um marido que mantenha uma continuidade com muita conta para pagar no final do mês: prestação do carro e débitos com catões de crédito, ver alguém partilhar cheio de desejos de possuir bens desde mundo. Sempre dirão: um dia você irar casar, ter filhos, ter contas e daí mudará, não achará tão fácil, você fala isto por que você não é casada.

Mas creio eu, que o segredo está em lutar contra os pecados e ser desprendida dos bens deste mundo pela fé em Jesus Cristo.

20130503

Mundanismo.

Mundanismo é uma palavra muito falada pelo atual Papa, mas afinal o que é mundanismo? Mundanismo é uma palavra bíblica para denunciar uma mentalidade em conformidade com o mundo.
Os primeiros cristãos nos primeiros séculos eram pequenos grupos, segundo os Atos dos apóstolos: “Eles eram perseverantes em ouvir os ensinamentos dos apóstolos, na comunhão fraterna, na fração do pão e nas orações”. Pessoas que chamavam a atenção pela forma que viviam: “Olhem como se amam”. Esta forma de viver era diferente, pessoas mudavam da vida anterior, se convertiam de seus pecados, se libertavam de vícios e conseguiam se aproximar ao projeto indicado por Deus. A consciência, palavras, atos, vivencia contrária e este projeto se chamava mundanismo.
“Não ameis o mundo nem, o que há no mundo. Se alguém ama o mundo não está nele o amor do Pai. Porque tudo que há no mundo – a concupiscência humana, a cobiça dos olhos e a ostentações pelas riquezas – não vem do Pai, mais do mundo”. (1João 2,15-16).
Segundo São João o mundo tem seu próprio projeto que é contrário ao projeto de Deus para o homem. São Tiago coloca como estremos: “Adúlteros, não sabes que amizade com o mundo é inimizade com Deus” (Tiago 3,4).
Se pensarmos nos dias dia de hoje vemos: falência nos casamentos, nem as uniões livres dão certo, namoro muito menos, pandemia de drogas e alcoolismo, traição, violência, depressão em adolescentes, corrupção... Pessoas traumatizadas, individualistas, egoístas, crianças bagunceiras e desobedientes, pais sem saber como educar os filhos...  crise dos sacerdotes...
O mal do século é a carência.
Mundanismo é achar que para isto tudo não existe saída e se entregar a correnteza, é pensar: “todo mundo faz”, é fazer o mesmo, “é ser igual a tudo que se ver”, é ser deixado se levar pela maré...
Todos os fiéis de Cristo “devem dirigir retamente seus afetos para que, por causa do uso das coisas mundanas, por causa do apego as riquezas contra o espírito da pobreza evangélica, não sejam impedidos de tender a perfeição da caridade”. “Bem-aventurados os pobres em espírito” (Mt 5,3). As bem-aventuranças revelam uma ordem de felicidade e de graça, de beleza e de paz. Jesus celebra a alegria dos pobres, a quem já pertencem o Reino. (Catecismo da Igreja Católica 2545-2546)

20130422

Dúvidas ou certezas?

Por que existem a leis de transito? Para manter a ordem nas estradas, para reduzir o número de acidentes, indicar um caminho a seguir...
E se tirássemos as faixas de mão e contramão, os semáforos, as placas indicativas: o que aconteceria?
Existem homens imprudentes mesmo com a existência das placas, o que existe no homem? Por que ele tem a necessidade de leis?
Por que o homem busca a sua vida inteira uma resposta que não encontra, algo que o sacie? O homem procurando algo que o preencha, o que o faz sempre pensar: faltar alguma coisa? Compra um fusquinha se sente alegre, mas logo passa, busca um carro melhor, quando consegue fica alegre, mas passa, e busca outro e outro... o beijo bom passa, a beleza se acostuma?
Por que o homem se sente realizado na vida, mas é felicidade passageira, a satisfação dura pouco?
Por que o homem cria critérios, existe mulher pra casar e aquela pra dar uns “pega”? Será que no fundo ele não sabe o que é bom e quem na sua consciência aponta este caminho que seria o certo?
Amigo é aquele que pega uma carona e ensina a pegar um atalho numa estrada deserta, acaba a gasolina e deixa o outro lá e pega outra carona, ou, amigo é aquele que fala cuidado, seja prudente, não leva pra estrada deserta e se acabar a gasolina está perto para o que der e vier? Quem definiu quem é o amigo verdadeiro já que não é um pensamento somente seu?
O tempo passa, os critérios não mudam, o que é certo e bom duram eternamente, porque, Deus existe. Precisamos nos converter, mudar a direção.
 



20130418

O que é concupiscência?

No sentido etimológico, a concupiscência pode designar qualquer forma veemente de desejo humano. A teologia cristã deu o sentido particular de moção do apetite sensível que se opõe aos ditames da razão humana.
Provém da desobediência do primeiro pecado (pecado original-Adão e Eva), transtorna as faculdades morais do homem e, sem ser pecado em si mesma, inclina-o a cometê-lo.
Jesus diz que é do coração que procedem as más intenções, assassínios, adultérios, prostituição, roubo, falso testemunho e difamações. É no coração que existe esta má inclinação - concupiscência.
Lutar contra a concupiscência passa pela purificação do coração e a prática da temperança. Vemos hoje na mídia pessoas cristãs dizer que homossexualismo é um comportamento, de certa forma, também, pode ser, mas é uma manifestação da concupiscência. Existe algo muito mais profundo que a igreja aponta para uma herança do pecado original, uma má inclinação.
Entender a concupiscência é importante para sabermos que nascemos com certas tendências, não adquirimos vivendo. Pode sim, o mundo nos induzir ao erro a partir do momento que nos apresenta o pecado.
Contra as concupiscências existe a fé, a oração, a cruz e a graça.

 

“Cada um é tentado pelo seu próprio desejo, que o atrai e seduz”  (Tiago 1,14)

20130407

Casamento gay, você é contra ou a favor?



Esta foi uma pergunta que me fizeram e logo respondi: contra. É bastante óbvio o que esta acontecendo, basta olharmos nos noticiários do mundo inteiro que veremos falar em varias nações de casamento gay.  Mas por que isto? Devíamos perguntar, por que tantas nações estão votando ao mesmo tempo o mesmo tema, é curioso, não? Tudo é uma mudança em massa sobre a definição de casamento e que fere as constituições dos países.
A resposta é bem simples: por trás destas mudanças existem “religiões” que estão impondo suas doutrinas à população mundial, “o mundo precisa ter uma mente aberta” de acordo com os “novos direitos humanos”.  Querem mostrar para o mundo quem “manda no pedaço”, já que constituições e diretrizes dos países sempre foram inspirados nos princípios cristãos. Estas “religiões” usam a bíblia, mas lida de forma cientifica, deturpando a verdade.
Poderíamos pensar: é um momento de mudança de valores, o mundo hoje necessita de reformas, devemos respeitar os outros, mas na verdade é uma “religião” impondo sua doutrina ao mundo. É mundanismo puro e um desejo de destruir o cristianismo biblico.
O que é casar? Casar é quando qualquer coisa se encaixa na outra de maneira homogenia, daí acredito, eu, venha à palavra casamento. É um conceito extremante cristão, a união entre um homem e uma mulher que se encaixam homogeneamente, criados para isto, homem e mulher, diferentes, mas que se completam e que se encaixam. Um mecânico quando uma engrenagem se une de forma uniforme, ele diz: casou. No entanto, soa até estranho o nome “casamento gay”, a coisa não é uniforme, não é homogenia, não se encaixa... União homossexual, também não cabe, não se encaixa, entende? Não é união.
Casamento é por natureza, e está escrito na criação, na característica, entre um homem e uma mulher. Seja no plano humano ou espiritual de Genesis que fala: “Deus criou o homem e a mulher”, “Crescei e multiplicai”. Se um dia quiserem ter filhos, terá que adotar de uma união natural, de alguém que se uniu de forma homogenia.  É uma união sem herdeiros naturais, perpetuação da família legítima que decreta o fim das descendências...
Este movimento de legalização gay é um ato que ofende o homem e a mulher, a instituição do casamento e principalmente Deus. É um movimento individualista, uma cultura do prazer. Os criadores da legalização gay não estão pensando nos adotados: chamarão de pai ou mãe? Quem irá chamar numa reunião de pais? Será que o adotado não ficará constrangido em alguma situações com os amigos?
O catecismo da Igreja fala das concupiscências, maus desejos para melhor entender, qual é o seu: mau desejo de roubar, adulterar, matar, sexo desregrado, bebedeira, corrupção, ser um homem efeminado, ser uma mulher masculinizada...? Somos todos iguais, todos temos tendencias a maus desejos que promovem os nossos erros.
A Igreja pautada na Bíblia fala que devemos lutar contra estes maus desejos e nos dá armas e um ombro misericordioso. A Igreja não condena, ela é mãe, possui o amor de mãe. O que não podemos achar é que ser gay normal, por que sendo assim, roubar é normal, matar é normal, a corrupção é normal...