“Devemos fazer o possível contra este mal destrutivo da humanidade e da nossa juventude. Dizer que o primeiro ato é anunciar Deus”, afirmou o Santo Padre o Papa Bento XVI, e continuou: É responsabilidade da Igreja, “educar para a consciência, para a responsabilidade moral” e “desmascarar o mal”. É preciso “desmascarar esta idolatria do dinheiro que escraviza os homens”, “desmascarar estas falsas promessas”. O Papa disse ainda que a Igreja “desmarcara o mal” apresentando a bondade de Deus, “Sua verdade”. Ele acrescentou que a ideologia marxista “não responde mais à realidade” e assegurou que a Igreja quer ajudar “em espírito e diálogo” “para dar vida a uma sociedade mais justa”. “A Igreja não é um poder político, não é um partido, mas é uma realidade moral, uma autoridade moral”. Portanto, é responsabilidade da Igreja “educar e conscientizar e, assim, criar a responsabilidade necessária; educar para que a conscientização seja feita na esfera individual, bem como na esfera pública”. O Papa alertou que, sobretudo na América Latina, “não poucos católicos” se encontram numa certa “esquizofrenia entre a moral individual e aquela pública”. -Na esfera individual “existem católicos fiéis, mas na vida pública caminham sobre estradas que não respondem aos grandes valores do Evangelho que são necessários para a fundação de uma sociedade justa”: Disse ele em entrevista em viagem para o México.
De certa forma somos todos responsáveis, o Papa Bento XVI que fala em nome da Igreja, que afinal é Pedro, também não se isenta de suas responsabilidades e chama a atenção que a Igreja também é responsável. Não dá pra viver numa neutralidade, enquanto as pessoas que se beneficiam com o uso de drogas não são neutras.
O fato é que não existe moderação, as drogas são viciantes e causam dependências crônicas muitas vezes sem volta. Quantos jovens que conheço estão vendendo utensílios domésticos de seus pais para saciar o vicio, outros roubam, em fim. Existem muitos que não se viciam que conseguem controlar, usam quando querem. Mas o problema é que existem muitos que não são fortes e se deixam viciar, para estes não funciona, frase como: “um copinho não é pecado”, pois basta um copinho de cerveja para chegar à doença do alcoolismo, por exemplo.
O caminho que leva uma pessoa ao vício é sempre o mesmo: um copinho hoje, dois amanhã, três, quatro...; um cigarrinho, dois, três...; Temos consciências distintas, concupiscências distintas, tendências distintas. O que me leva a dependência é diferente de muitos outros, não posso julgar os outros por mim. Já que eu bebo e não me vicio o outro pode também: é errado pensar assim. O grande fato é que o ser humano é orgulhoso e sempre pensará: eu estou no controle, à hora que eu quiser eu paro quem cuida da minha vida sou eu... Depois as drogas estão no controle, já não dá para parar mais e a vida gira em torno delas. Outro caminho para o vício seria o sofrimento, em momentos de angustia as drogas pode ser um remédio, mas o “efeito colateral” das drogas não é apresentado.
O caminho mais seguro é querer a sobriedade, a oração, a luta contra a tentação... Não é um caminho fácil, é um caminho difícil, mas é o caminho.
Têm muitos sacerdotes católicos que dizem que beber um copo de cerveja não é pecado, existe no Catecismo da Igreja no artigo 1789 algo que contesta esta afirmação:
-A caridade respeita sempre o próximo e sua consciência:
“Pecando contra vossos irmãos e ferindo sua consciência... pecais contra Cristo” (1Cor 8,12). É bom abster... de tudo que seja causa de tropeço, de queda ou enfraquecimento para seu irmão” (Rm 14,21).
E assim está na Bíblia: “É bom abster-se de carne, de vinho, e de qualquer coisa que seja causa de tropeço, de queda, enfraquecimento para teu irmão”. (Romanos 14,21)
Sugiro a leitura de todo capitulo 8 de 1Corintios e todo capítulo 14 de romanos para entender melhor.
