20170424

Amoris Laetitia e o erro do acolhimento.

Estou acompanhando a discussão sobre a Amoris Laetitia, especialmente o capitulo 8 que fala da reintegração e permissão de casais de segunda união ao sacramento da comunhão.

1- Os casais de segunda união realmente precisam de um acompanhamento especial, ninguém tem dúvida disso.
2- Mas isso não significa que esse acolhimento pode ser uma permissão para Eucaristia

Um erro que eu observo:

Se criarmos um "reality show" e colocarmos 10 homens numa ilha deserta e logo no primeiro dia 7 vão construir o abrigo e 3 ficam olhando. E nos dias seguintes os mesmos 7, ao longo dos dias, saem para caçar e pescar, buscar água, estes mesmos acende o fogo e pega lenha e os 3 continuam sem fazer nada. O que vai acontecer?

Penso que haverá conflitos, desentendimentos, criticas... Dos 7 que trabalham.

Este é um dos erros de teologias com hermenêutica marxista. Estas pregam que para resgatar precisam "acolher", só que este acolhimento passa a ser uma injustiça aos que com sacrifício lutam para viver em Cristo. Neste caso, é preciso lembrar que este sacerdote marxista pensa que a lei, a doutrina, até mesmo o sacrifício são agentes opressores.

No exemplo que dei do "reality show", se refletirmos, observaremos a necessidade de diálogo, normas e divisão de tarefas para um bom convívio. Necessitamos da doutrina, o ser humanos necessita de normas. O acolhimento na visão marxista cria divisão entre os fiéis, o afastamento da comunidade, fofocas, criticas... È neste sentido que o capítulo 8 da "Amoris Laetitia" é no minimo infeliz.