20111024

O gigante e o anão

Em um reinado distante certo dia nasceu um gigante que com o passar do tempo foi adquirindo muita força e inteligência. Quando completou a maior idade se tornou um gladiador, ninguém conseguia vencê-lo, ganhava todas as lutas por ser grande, forte e inteligente. Logo adquiriu muitas riquezas, muitas pessoas lhe veneravam. Não há quem vença o gigante gladiador, rico em força e inteligência: diziam todos.

Neste reinado o Rei precisou levar sua coroa para o ourives, tinham caído algumas pérolas e perdera o brilho. O Rei pensou em chamar o ourives ao seu reinado, mas o ourives se recusou dizendo que não tinha condição para trabalhar naquele lugar. O jeito era transportar a coroa.

O Rei não pensou em cavaleiros e guerreiros para fazer o transporte, mas num pequeno anão, o qual ele confiava pela sua honestidade e para escoltá-lo mandou chamar o homem mais forte do reino: o gigante gladiador.

Partiram então, os dois, em direção ao ourives, lá iam gigante gladiador na frente com sua espada em punho e atrás aquele pequeno anão com a caixa da coroa na mão.

Em um determinado ponto da floresta o gigante gladiador parou, enquanto o anão observou que ele afundava na areia movediça, logo o anão pegou um galho de árvore, levou em direção ao gigante, mas ele não segurou e continuou afundando. O anão correu com suas perninhas pequenas em passos largos até um estábulo que tinha visto no caminho, pegou a corda que amarrava os bois e voltou correndo. Chegando ao local amarrou a corda na árvore para que o gigante gladiador puxasse e saísse de lá.
Mas o gladiador não segurou na corda e afundou até a morte, na sua prepotência não aceitou ser salvo pelo anão.