20111003

Teoria da autonomia alienante

Hoje temos um principio inspirado no cientificismo que toda má ação resulta numa má reação, um grande exemplo acontece hoje com a educação brasileira, onde pais são educados a não educar os filhos com palavras contrárias a sua consciência ou algum ato de violência.

A filosofia empregada no sistema de educação brasileiro vai contra o cristianismo, exemplo: ato terrorista de 11 de setembro teria acontecido devido à postura imperialista e ditatorial dos Estados Unidos, uma criança educada de forma dura vira um ser revoltado quando adulto. Estas filosofias negam a origem humana, toma uma postura contrária a religião mesmo passada como metodologia para o crescimento humano. O ser humano não é um ser que nasce pronto e santo, mas é ao contrário necessita ser educado para vida e para a fé, isto implica na necessidade de auxilio externo.

Uma má reação vem da falta de educação humana e religiosa, em muitos vem da tendência e da falta da vivência dos valores corretos. O homem nasce orgulhoso, individualista, dono da própria verdade, à medida que damos autonomia ao ser humano não permitimos que ele cresça para unidade e para partilha. O fato que uma má ação provoca uma reação má não é inteiramente incorreto, mas não chega ao ponto de ser passado como um método imposto a todos.

Esta regra de ação de reação é divulgada hoje pelos meios de comunicação, pelo governo e alguns “religiosos”, teve sua origem no iluminismo e amplamente divulgada por filósofos contemporâneos como Paulo Freire, Leonardo Boff, Piaget. A teoria cognitiva de Piaget não te dá uma referencia de bem e de mal, toma um ar de parcialidade diante destas questões e daí entra a pedagogia da autonomia de Freire onde o educando criaria sua própria educação, fazendo ele próprio o caminho, e não seguindo um já previamente construído; libertando-se, segundo ele, de chavões alienantes, o educando seguiria e criaria o rumo do seu aprendizado. Devemos lembrar que os pais destes filósofos eram socialistas, fruto do iluminismo que ao longo da história teve seguidores anticristãos, por exemplo:

* Freud disse que religiosos são obsessivos que não sobreviveram bem à falta de amor incondicional da mãe e à miserável castração do pai verdadeiro, daí crêem num Deus todo-poderoso que os ama.

*Nietzsche identificou o ressentimento como marca dos religiosos que são todos uns covardes.

*Feuerbach fez uma tese que Jesus é a projeção alienante de nosso próprio potencial.

*Marx acrescentou que essa alienação é concreta e que se ganha dinheiro com isso. Enfim: o religioso é um retardado, ressentido, alienado e pobre, porque gasta dinheiro com o que não deve, a saber, os “profissionais de Deus”.

Cristo nos veio trazer uma metodologia que é baseada no testemunho e no anúncio da Palavra, isto é bem distante da metodologia da educação atual. Se eu agir com “bondade” a reação do outro também será de “bondade”, se agir com “amor” colherei frutos de “amor”, mas com bondade e amor baseado em minha lei natural e não em cristo, ai está o erro da pedagogia da autonomia, é o amor da forma que eu acho e a bondade que penso não provocar no outro o mal. Para esta pedagogia o homem é um ser autônomo, não tem a necessidade de Deus, pois é seu próprio deus.

A base do catolicismo é a mesma do cristianismo que diz: “Deus amou tanto o mundo ao ponto de mandar seu filho unigênito”, o fato é que este Amor de Deus não encontrou uma resposta positiva no ser humano. Cristo a maior prova do amor e da bondade de Deus morreu sozinho na cruz. Teria então Jesus não ter sido “bom”? Vale à pena lembrar que Jesus fez o milagre da multiplicação dos pães, alimentou cinco mil pessoas, não falou uma palavra que pudesse feri-los e mesmo assim a multidão deu uma resposta negativa a este ato de bondade, segui-O apenas para encher a barriga. Na parábola da vinha onde um proprietário planta uma vinha, monta uma torre de guarda e arrenda para agricultores, estes em seus egoísmos maltratam e por fim matam o Filho do dono da vinha de olho na herança. Estas passagens nos mostram sentido contrário à filosofia moderna que diz que uma ação “boa” resulta numa “boa” reação, tão difundida em nossas escolas e igrejas. Se o ser humano é um ser autônomo, Jesus não tinha a necessidade de vir ao mundo. Jesus veio nos dar a resposta de como ser bom e como amar. O homem tem dois caminhos: ou ele segue o projeto de Deus ou ele é alienado por suas paixões.

Em contrapartida o projeto de Deus em Jesus Cristo foi a morte de cruz para salvar toda a humanidade, este fato nos ensina a morrer para os nossos pecados para que “os pequenos” tenham vida atravéz de nós. No entanto a teoria autonoma é contrária ao amor de Cristo.